Vacinação contra o sarampo dobra

dose da pentavalente segue em falta

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Prefeitura de Arujá 02/10/2019

Vacinação contra o sarampo dobra; dose da pentavalente segue em falta

 

       A vacinação contra o sarampo em Arujá mais do que dobrou na comparação entre os meses de maio e agosto de 2018 e 2019. O aumento nos casos da doença em todo o Brasil é o principal motivo que levou ao dado apresentado pela Secretaria de Saúde e, consequentemente, ao desabastecimento pontual em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Em audiência pública na Câmara, a Pasta também esclareceu alguns pontos sobre a falta da vacina pentavalente.

         De acordo a prestação de contas, Arujá aplicou 2.079 doses da vacina SCR (sarampo, caxumba e rubéola) no segundo quadrimestre do ano passado e 4.467 no mesmo período deste ano, o que consiste em 114% de elevação.

         Em Arujá, há 14 casos confirmados de sarampo em 2019, contra nenhum registro em 2018.

        “A maior arma para evitar doenças é a vacina. A situação do sarampo não era necessária, mas ocorreu, entre outros fatores, porque muitas pessoas não tomaram a vacina, assim como no caso da febre amarela, em que houve uma campanha gigantesca recentemente e ainda hoje recebemos pessoas nas UBSs que não estão protegidas”, explicou a diretora da Vigilância em Saúde, Mirian Miletti, em audiência pública na Câmara de vereadores.

         Pentavalente

         Respondendo a questionamentos do vereador Rogério Gonçalves Pereira, o Rogério da Padaria, a diretora também esclareceu porque há falta da vacina pentavalente em todo o Brasil: 6 milhões de doses compradas de um laboratório da Índia foram reprovadas em testes de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

        Desde o início de agosto, o Ministério da Saúde não encaminha doses à cidade, mesmo após o pedido de reposição. Sem produção nacional e, portanto, importada, a pentavalente previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenza tipo B. É aplicada nas crianças de 2, 4 e 6 meses de idade.

       “Essa não é uma situação pontual de Arujá, mas algo que está acontecendo no País inteiro. Nós, que somos técnicos, temos uma preocupação enorme e discutimos o assunto diariamente. As solicitações de vacinas são feitas constantemente e as equipes das UBSs são mantidas bem informadas de tudo o que está acontecendo”, explicou.

         Ministério

         O Ministério da Saúde solicitou a reposição do fornecimento à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), por meio da qual a compra é feita. Segundo informações do site do órgão federal, a previsão é que o abastecimento volte à normalidade a partir de novembro.

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