Sala Rosa: Mulheres vítimas de violência

Terão atendimento ampliado em Arujá

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Prefeitura de Arujá 18/05/2017

?‘Sala Rosa’: Mulheres vítimas de violência terão atendimento ampliado em Arujá

 

As mulheres vítimas de violência doméstica em Arujá passarão a receber assistência psicológica, jurídica, policial e social em um espaço exclusivo na sede da Delegacia de Polícia Civil, no Centro, a partir de agosto. A instalação da ‘Sala Rosa’ foi definida nesta quarta-feira (17/05), em reunião entre o prefeito José Luiz Monteiro e o delegado Jean Cerri Casso.

“Este é o primeiro passo de um compromisso que assumi durante a campanha: a criação de um espaço todo voltado ao atendimento da mulher. Sem dúvida que a violência contra a mulher é uma das questões que mais preocupam, então por isso esta iniciativa começa por aqui”, afirmou o prefeito ao final da reunião na delegacia.

Além de Prefeitura e Polícia Civil, a Sala Rosa contará com assistência oferecida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) local e outras entidades. O objetivo é acolher a mulher vítima de violência de uma maneira mais efetiva, ampla e rápida, evitando que ela tenha de se deslocar a diversos locais para ter seus direitos garantidos.

Conforme explicou o titular da Delegacia arujaense, trata-se de uma forma de “otimizar a assistência prestada tanto pela Polícia quanto pela Prefeitura e outros órgãos envolvidos, uma vez que a incidência de casos de violência é alta e o amparo e a proteção às vítimas são deveres de todos”.

Presente na reunião, a secretária adjunta de Assistência Social, Maria Lúcia de Souza Ribeiro, autora da lei nº 2815/2016, que instituiu o dia de Luta e Combate a Violência contra a Mulher (25 de novembro) no município, afirmou que a escolha pela Delegacia é estratégica.

“É o primeiro local que a mulher deve procurar para registrar um ato de violência física, psicológica, moral, sexual ou qualquer outra. Então, nada melhor do que ela já receber todo o auxílio necessário neste local”, afirmou.

O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Adjalma do Carmo Teresa, o Didi, também esteve no encontro e ressaltou a importância da iniciativa.

Tipos de violência

De acordo com o artigo 5º da Lei Federal 11.340/2006, a Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha no Dia Internacional da Mulher (8 de março), uma em cada três brasileiras sofreram algum tipo de violência no último ano. Somente as agressões físicas são 503 a cada hora.

O mesmo estudo revela que 22% das mulheres do Brasil (12 milhões) sofreram ofensa verbal em 2016 e que 52% das que foram agredidas deixaram de prestar queixas, 11% foram até uma Delegacia e 13% buscaram apoio familiar.

Denúncias

Denúncias e orientações sobre direitos e legislação vigente devem ser feitas à Central de Atendimento à Mulher, serviço gratuito e confidencial 24 horas que funciona pelo telefone 180.

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