Discute inclusão social
Autismo: Encontro na Apae discute inclusão social
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Arujá e a Secretaria Municipal de Educação realizaram o 2º encontro anual direcionado aos responsáveis e familiares de crianças autistas. O principal tema debatido no evento foi a inserção social dos portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Entre os problemas pontuados no encontro está a pouca informação sobre o tema que é disponibilizada às famílias. Já o medo do diagnóstico e o preconceito apareceram entre as principais barreiras a serem transpostas.
Agora, uma das metas do grupo é montar uma rede de colaboração que ajude a encontrar profissionais para atender as crianças, sem a necessidade de recorrer a especialista de outras cidades.
O encontro também teve o intuito de conscientizar acerca dos sinais que as crianças apresentam e que podem indicar a necessidade de avaliação profissional.
Entenda
O TEA abrange variados tipos de síndromes que afetam aspectos psicossociais de crianças e adultos. Os sintomas mais comuns são percebidos durante o desenvolvimento da criança e geralmente começam a se manifestar nos primeiros anos de vida.
Entre eles, a ausência ou dificuldade em verbalizar e se comunicar diretamente com adultos e outras crianças, falta de contato visual direto com outras pessoas e atitude dispersa em relação a chamados ou outro tipo de comunicação, tendência ao isolamento e à falta de afeto ou repulsa a certos tipos de contato físico (beijo, abraço), além de ações e movimentos repetitivos insistentes.
No Brasil, ainda não existem estatísticas consolidadas em relação ao TEA, devido às mudanças na metodologia de diagnose.
Algumas pessoas com TEA podem ter dificuldade de aprendizagem em diversos estágios da vida, desde estudar na escola até aprender atividades da vida diária, como tomar banho ou preparar a própria refeição. Outras podem levar uma vida relativamente “normal”, além daqueles que precisam de apoio especializado continuamente.?