de febre amarela e ações cautelares
Saúde esclarece sobre suposto caso de febre amarela e ações cautelares no Mirante
Em virtude de informações sobre a suposta morte de um morador do bairro Mirante por febre amarela e de boatos sobre a forma de trabalho dos agentes de controle de vetores, a Secretaria de Saúde esclarece que aguarda resultado de laudo necroscópico do Setor de Verificação de Óbitos (SVO) sobre os exames coletados no arujaense, que também era servidor público, e que as ações de bloqueio e nebulização são realizadas de acordo com protocolos da Superintendência de Controle de Endemias do Estado de São Paulo (SUCEN).
Ainda sobre o laudo, a Secretaria de Saúde esclarece que nunca solicitou à família do servidor que o caso não fosse encaminhado ao SVO, conforme informações que circulam na internet. Cabe ressaltar, portanto, que a morte ocorreu no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e que as notificações, procedimentos e protocolos são baseados em aspectos técnicos e normativas da SUCEN, da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde.
Ações
De acordo com a Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde de Arujá, desde a última quinta-feira (22/02), quando o caso foi notificado à administração municipal, tiveram início as ações de cautela visando à eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti no bairro de domicílio e local de trabalho do servidor, a Escola Municipal Maria Aparecida Pendeza, no Jardim Fazenda Rincão.
As ações de nebulização ocorrem no Mirante desde sexta-feira (23). Em todas elas, independentemente do local e ao contrário de boatos publicados em redes sociais, os moradores são orientados sobre os cuidados com o pesticida e a necessidade de, por exemplo, cobrir alimentos, frutas e legumes ou, ainda, deixar o local da aplicação por alguns minutos.
Os bloqueios também são realizados para diminuir ao máximo os riscos de reprodução do Aedes aegypti, transmissor tanto da febre amarela quanto da dengue, chikungunya e zika vírus.
Todas as ações objetivam afastar riscos de transmissão de doenças. Para que tenham o efeito, no entanto, é fundamental a participação ativa da população seja tomando os cuidados necessários com água parada ou recebendo os agentes da Prefeitura e permitindo vistorias técnicas em terrenos e imóveis.
EM Maria Pendeza
Local de trabalho do servidor cujo resultado de laudo do SVO ainda é aguardado, a Escola Municipal Maria Aparecida Pendeza também recebeu ações cautelares de bloqueio e nebulização nestas segunda e terça-feiras, respectivamente.
Tanto a direção da unidade quanto a Secretaria Municipal de Educação foram informadas das medidas. Além disso, funcionários receberam orientações sobre os procedimentos e os cuidados com o mosquito Aedes aegytpi.
De acordo com os agentes de controle de vetores foram coletados 800 quilos de materiais inservíveis na escola municipal.
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Local de trabalho do servidor, a Escola Maria Aparecida Pendeza recebeu ações cautelares de bloqueio e nebulização