roda de conversa no CCI
Janeiro Branco: Mais de 60 pessoas participam de roda de conversa no CCI
Superar preconceitos, entender o que se passa com o outro, consigo próprio e conhecer formas de prevenir depressão, tristeza e isolamento estão entre os aspectos abordados no Centro de Convivência do Idoso (CCI) de Arujá, durante a roda de conversa “Cuidar da mente”, realizada em virtude da campanha Janeiro Branco, que faz um alerta sobre saúde mental.
Promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e comandado pela psicóloga Isabel Ribeiro, o bate papo provocou reflexões de forma leve e dinâmica nos idosos presentes. Como os sentimentos estão ligados às reações físicas, ao comportamento humano e à qualidade dos relacionamentos foram outros assuntos abordados.
Sobre o preconceito com pessoas que necessitam cuidar da saúde mental, a psicóloga propôs um exercício. “Levante a mão quem não tem problema de procurar o ortopedista se sofrer uma fratura no braço”, disse, para ver todos os braços levantados na sala. “Agora ergam as mãos se não tiverem dificuldade em procurar um psiquiatra, caso necessitem”, provocou, para ver muitos dos presentes em dúvida do que fazer.
“O preconceito só leva as pessoas a agravarem seus problemas. Depressão ou tristeza não significam preguiça ou mau humor. Antes nem tanto, porque faltava conhecimento, mas hoje é possível saber que muitas pessoas já nascem com o funcionamento mental diferente”, explicou Isabel.
Ela também falou da importância da prevenção, que pode ser feita com medidas simples. “Uma das emoções que mais ajudam na cura é o afeto. Se eu não estou saudável, preciso muito começar a fazer trocas afetivas. Um abraço pode mudar o dia de uma pessoa, assim como o sorriso é um ótimo tratamento. Todas estas coisas são remédios naturais que fazem uma enorme diferença”, explicou.
Coordenadora do CCI e secretária adjunta de Assistência Social, Lucia Ribeiro considera que o objetivo da roda de conversa foi levar reflexões para dentro dos circulos familiares dos idosos presentes.
“Depois de uma conversa tão positiva, certamente eles saem daqui olhando mais para dentro de si e prontos para reproduzir os ensinamentos aos irmãos, filhos e pessoas mais próximas”, disse.